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"O amor é como a luz - imprescindível para a vida." - Joanna de Ângelis

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

NA TERRA

Na Terra, Deus nos concede o corpo, através de pais amigos. 

Cada um de nós se lhe faz o inquilino temporário, em regime de responsabilidade. 

Deus nos proporciona a riqueza das horas pela contabilidade do Tempo. 

Cada criatura, em momento oportuno, apresentará o relatório dos próprios dias. 

Deus nos oferta os laços afetivos pelos princípios da afinidade. 

Podemos valorizá-los ou não, conforme o nosso próprio arbítrio. 

Deus nos cede a propriedade, por intermédio das leis organizadas pelos próprios humanos. 

Daremos conta do usufruto respectivo. 

Deus nos oferece as sementes pelos recursos da Natureza. 

Plantio e colheita são sempre de nossa escolha. 

Deus nos confia o dinheiro, através do trabalho ou da generosidade alheia. 

Somos responsáveis pela aplicação da finança que nos seja creditada. 

Deus nos habilita para a eficiência com máquinas diversas, por meio da própria inteligência humana. 

Compete a nós outros a programação e a condução delas. 

Em suma, toda criação e doação das vantagens de que dispomos procedem de Deus. 

Entretanto, é justo reconhecer que todos os êxitos e problemas da utilização pertencem a nós.

Ditado pelo Espírito André Luiz. Do livro 'Passos da Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

DEFENDA-NOS

Ante as forças da sombra que, porventura, te ameacem o coração, acalma-te e espera... 

Se a serpente da inveja te envenena a alegria, recorda que a criatura invejada, muita vez, carreia consigo dolorosas chagas de angústia sob o manto enganoso das aparências. 

Se o dragão do ciúme te espreita os passos, não olvides que todos os nossos afetos pertencem a Deus, Nosso Pai, que no-los empresta, a fim de que, através do desenvolvimento e da renúncia, venhamos a adquirir o verdadeiro amor para a eternidade. 

Se a gralha do orgulho te grita mentiras ao pensamento, impelindo-te à evidência indébita, entre aqueles que te rodeiam, não te esqueças de que o tempo tudo renovará, preservando-te unicamente os valores imarcescíveis do espírito. 

Se o leão invisível da cólera te absorve a emotividade, obscurecendo-te o raciocínio, certifica-te de que um minuto de desespero pode arrojar-te a muitos séculos de criminalidade e loucura. 

Se as larvas da preguiça te invadem a cabeça e te imobilizam as mãos, convence-te de que um dia de inércia no bem é ganho indiscutível para o mal que nos cerca e que responderemos, em todo tempo, na Contabilidade Celeste pelo descaso das horas perdidas. 

A cada instante, a mudança nos espia a existência, através de mil modos. 

Guardemo-nos no serviço incessante do amor puro e simples, compreendendo que tão-só construindo a felicidade para os outros é que alcançaremos a nossa felicidade. E, buscando acender a luz divina em nós mesmos é que nos retiraremos, em definitivo, do largo desfiladeiro da ilusão e do desencanto, da culpa e do resgate, do desequilíbrio e da morte.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Passos da Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

AMIGOS E INIMIGOS

O amigo é uma bênção. O inimigo, entretanto, é também um auxílio, se nos dispomos a aproveitá-lo. 

O companheiro enxerga os nossos acertos, estimulando-nos na construção do melhor de que sejamos capazes. O adversário identifica os nossos erros, impelindo-nos a suprimir a parte menos desejável de nossa vida.

O amigo se rejubila conosco, diante de pequeninos trechos de tarefa executada. O inimigo nos aponta a extensão da obra que nos compete realizar. 

O companheiro nos dá força. O adversário nos mede a resistência. 

Quem nos estima, freqüentemente categoriza nossos sonhos por serviços feitos, tão-só para induzir-nos a trabalhar. Quem nos hostiliza, porém, não nos nega valor, porquanto não nos ignora e sim nos combate, reconhecendo-nos a presença em ação. 

Na fase deficitária da evolução que ainda nos caracteriza, precisamos do amigo que nos encoraja e do inimigo que nos observa. Sem o companheiro, estaremos sem apoio e, sem o adversário, ser-nos-á indispensável enorme elevação para não tombar em desequilíbrio. Isso porque o amigo traz a cooperação e o inimigo forma o teste. 

Qualquer servidor de consciência tranqüila se regozija com o amparo do companheiro, mas deve igualmente honrar-se com a crítica do adversário que o ajuda na solução dos problemas do reajuste. 

Jesus foi peremptório em nos recomendando: "Amai os vossos inimigos". Saibamos agradecer a quem nos corrige as falhas, guardando-nos o passo em caminho melhor.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Passos da vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

AINDA HOJE

Irritavas-te, ainda hoje, no justo momento da caridade. 

E pensavas contigo mesmo: "valerá suportar a bílis do companheiro encolerizado, desculpar o insulto da ignorância, sofrer sem revolta aos golpes da violência e ajudar aos que me incomodam na via pública?" 

Refletias a extensão do mal e confiavas- te ao desespero. 

Entretanto, não se pode julgar o campo pelo talo de erva, nem avaliar espiritualmente a multidão pelo movimento da praça. 

O amigo que te oferece o semblante áspero guarda provavelmente um espinho de aflição a espicaçar- lhe o peito, a pessoa que te injuria talvez padeça lastimável cegueira, a mão que te fere expõe o próprio desequilíbrio e esses rostos ulcerados que te pedem consolo trazem também consigo um coração suspirando por Deus. 

Deixa que a bondade se externe por ti, estendendo a fonte da esperança e a melodia da bênção.

Silencia a palavra candente e apaga todo impulso de crueldade. 

Ergue ainda hoje os que caíram. 

Amanhã, é provável necessites escudar- te naqueles que levantas. 

Reflitamos no Eterno Amigo que passou na Terra, compreendendo e servindo, sem descrer do amor, embora sozinho nos supremos testemunhos da própria fé. 

Ampara, alivia, ilumina e socorre sempre. Todo auxílio na obra do bem é uma prece silenciosa. E, toda vez que auxilias, o anjo da caridade está perto, orando também por ti.

Ditado Pelo Espírito Meimei. Do livro 'Passos da Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

NÃO TE AFASTES

“Mas livra-nos do mal.”    Jesus (Mateus, 6:13) 

A superfície do mundo é, indiscutivelmente, a grande escola dos espíritos encarnados. 

Impossível recolher o ensinamento, fugindo à lição. 

Ninguém sabe, sem aprender. 

Grande número de discípulos do Evangelho, em descortinando alguns raios de luz espiritual, afirmam­se declarados inimigos da experiência terrestre. Furtam­-se, desde então, aos mais nobres testemunhos. Defendem­-se contra os homens, como se estes lhes não fossem irmãos no caminho evolutivo. Enxergam espinhos, onde a flor desabrocha, e feridas venenosas, onde há riso inocente. 

E, condenando a paisagem a que foram conduzidos pelo Senhor, para serviço metódico no bem, retraem­-se, de olhos baixos, recuando do esforço de santificação. 

Declaram­-se, no entanto, desejosos de união com o Cristo, esquecendo-­se de que o Mestre não desampara a Humanidade. Estimam, sobretudo, a oração, mas, repetindo as sublimes palavras da prece dominical, olvidam que Jesus rogou ao Senhor Supremo nos liberte do mal, mas não pediu o afastamento da luta. 

Aliás, a sabedoria do Cristianismo não consiste em insular o aprendiz na santidade artificialista e, sim, em fazê-­lo ao mar largo do concurso ativo de transformação do mal em bem, da treva em luz e da dor em bênção. 

O Mestre não fugiu aos discípulos; estes é que fugiram d’Ele no extremo testemunho. O Divino Servidor não se afastou dos homens; estes é que o expulsaram pela crucificação dolorosa. 

A fidelidade até ao fim não significa adoração perpétua em sentido literal; traduz, igualmente, espírito de serviço até ao último dia de força utilizável no mecanismo fisiológico. 

Se desejas, pois, servir com o Senhor Jesus, pede a Ele te liberte do mal, mas que não te afaste dos lugares de luta, a fim de que aprendas, em companhia d’Ele, a cooperar na execução da Vontade Celeste, quando, como e onde for necessário.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Vinha de Luz'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sábado, 6 de outubro de 2018

E OLHAI POR VÓS

“E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez e dos cuidados desta vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.”  Jesus (Lucas, 21:34) 

Em geral, o homem se interessa por tudo quanto diga respeito ao bem­-estar imediato da existência física, descuidando-­se da vida espiritual, a sobrecarregar sentimentos de vícios e inquietações de toda sorte. Enquanto lhe sobra tempo para comprar aflições no vasto noticiário dos planos inferiores da atividade terrena, nunca encontra oportunidade para escassos momentos de meditação elevada. 

Fixa com interesse as ondas destruidoras de ódio e treva que assolam nações, mas não vê, comumente, as sombras que o invadem. 

Vasculha os males do vizinho e distrai­-se dos que lhe são próprios. 

Não cuida senão de alimentar convenientemente o veículo físico, mergulhando­-se no mar de fantasias ou encarcerando-­se em laços terríveis de dor, que ele próprio cria, ao longo do caminho. 

Depois de plasmar escuros fantasmas e de nutrir os próprios verdugos, clama, desesperado, por Jesus e seus mensageiros. 

O Mestre, porém, não se descuida em tempo algum e, desde muito, recomendou vele cada um por si, na direção da espiritualidade superior. 

Sabia o Senhor quanto é amargo o sofrimento de improviso e não nos faltou com o roteiro, antecedendo-­nos a solicitação, há muitos séculos. 

Retire­-se cada um dos excessos na satisfação egoística, fuja ao relaxamento do dever, alije as inquietações mesquinhas — e estará preparado à sublime transformação. 

Em verdade, a Terra não viverá indefinidamente, sem contas; contudo, cada aprendiz do Evangelho deve compreender que o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Vinha de Luz'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

ORAÇÃO E RENOVAÇÃO

“Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.”  Paulo (Hebreus, 10:6)  

É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma, elevando-­nos os sentimentos. 

A súplica, no remorso, traz­-nos a bênção das lágrimas consoladoras. 

A rogativa na aflição dá­-nos a conhecer a deficiência própria, ajudando-­nos a descobrir o valor da humildade. A solicitação na dor revela­-nos a fonte sagrada da Inesgotável Misericórdia. 

A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa o  coração ao  serviço  divino. Não olvidemos, porém, de que os atos íntimos e profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios. 

Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações votivas, mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da repetição, aprendendo com a sabedoria da vida.

Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo. 

Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação. 

Se ofendeste a alguém, corrige-­te na devida reconciliação. 

Se te desviaste da senda reta, volta ao caminho direito. 

Se te perturbaste, harmoniza­-te de novo. 

Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo. 

Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra­-te de que a prece pode trazer-­te sugestões divinas, ampliar-­te a visão espiritual e proporcionar­-te consolações abundantes; todavia, para o Senhor  não bastam as posições convencionais ou verbalistas. 

O Mestre confere-­nos a Dádiva e pede­-nos a iniciativa. 

Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu  agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra divina do mundo e sumamente agradáveis aos olhos do Senhor.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Vinha de Luz'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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