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"O amor é como a luz - imprescindível para a vida." - Joanna de Ângelis

quinta-feira, 25 de junho de 2015

RIQUEZA PARA O CÉU

"Ajuntai tesouros no céu..."  Jesus. (MATEUS, 6:20.)

Quem se aflige indebitamente, ao ver o triunfo e a prosperidade de muitos homens impiedosos e egoístas, no fundo dá mostras de inveja, revolta, ambição e desesperança. É preciso que assim não seja!

Afinal, quem pode dizer que retém as vantagens da Terra, com o devido merecimento?

Se observamos homens e mulheres, despojados de qualquer escrúpulo moral, detendo valores transitórios do mundo, tenhamos, ao revés, pena deles.

A palavra do Cristo é clara e insofismável.  "Ajuntai tesouros no céu"  disse-nos o Senhor.

Isso quer dizer "acumulemos valores íntimos para comungar a glória eterna!"

Efêmera será sempre a galeria de evidência carnal.

Beleza física, poder temporário, propriedade passageira e fortuna amoedada podem ser simples atributo da máscara humana, que o tempo transforma, infatigável.

Amealhemos bondade e cultura, compreensão e simpatia.

Sem o tesouro da educação pessoal é inútil a nossa penetração nos céus, porquanto estariamos órfãos de sintonia para corresponder aos apelos da Vida Superior.

Cresçamos na virtude e incorporemos a verdadeira sabedoria, porque amanhã serás visitado pela mão niveladora da morte e possuirás tão-somente as qualidades nobres ou aviltantes que houveres instalado em ti mesmo.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Fonte Viva'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

domingo, 21 de junho de 2015

NA PREGAÇÃO


"Eu de muito boa-vontade gastarei e me deixarei gastar pela vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado." —  Paulo.(II CORÍNTIOS, 12:15.)

Há numerosos companheiros da pregação salvacionista que, de bom grado, se elevam a tribunas douradas, discorrendo preciosamente sobre os méritos da bondade e da fé, mas,  se convidados a contribuir nas boas obras, sentem-se feridos na bolsa e recuam apressados, sob disparatadas alegações.

Impedimentos mil lhes proíbem o exercício da caridade e afastam-se para diferentes setores, onde a boa doutrina lhes não constitua incômodo à vida calma.

Efetivamente, no entanto, na prática legítima do Evangelho não nos cabe apenas gastar o que temos, mas também dar do que somos.

Não basta derramar o cofre e solucionar questões ligadas à experiência do corpo.

É imprescindível darmo-nos, através do suor da colaboração e do esforço espontâneo na solidariedade, para atender, substancialmente, as nossas obrigações, primárias, à frente do Cristo.

Quem, de algum modo, não se empenha a benefício dos companheiros, apenas conhece as lições do Alto nos círculos da palavra.

Muita gente espera o amor alheio, a fim de amar, quando tal atitude somente significa dilação nos empreendimentos santificadores que nos competem.

Quem ajuda e sofre por devoção à Boa Nova, recolhe suprimentos celestes de força paar agir no progresso geral.

Lembremos-nos de que Jesus não só cedeu, em favor de todos, quanto poderia reter em seu próprio benefício, mas igualmente fez a doação de si mesmo pela elevação comum.

Pregadores que não gastam e nem se gastam pelo engradecimento das idéias redentoras do Cristianismo são orquídeas do Evangelho sobre o apoio problemático das possibilidades alheias; mas aquele que ensina e exemplifica, aprendendo a sacrificar-se pelo erguimento de todos, é a árvore robusta do Eterno Bem, manifestando o Senhor no solo rico da verdadeira fraternidade.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Fonte Viva'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

NA PRESENÇA DO AMOR

"Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo." —  João. (I JOÃO, 2: 10.)

Quem ama o próximo sabe, acima de tudo, compreender. E quem compreende sabe livrar os olhos e os ouvidos do venenoso visco do escândalo, a fim de ajudar, ao invés de acusar ou desservir.

É necessário trazer o coração sob a luz da verdadeira fraternidade, para reconhecer que somos irmãos uns dos outros, filhos de um só Pai.

Enquanto nos demoramos na escura fase do apego exclusivo a nós mesmos, encarceramo-nos  no egoísmo e exigimos que os outros nos amem. Nesse passo infeliz, não sabemos querer senão a nós próprios, tomando os semelhantes por instrumentos de nossa satisfação.

Mas se realmente amamos o companheiro de caminho, a paisagem de vida se modifica, de vez que a claridade do amor nos banhará a visão.

Ama, pois, e assim como a lama jamais ofende a luz, a ofensa não mais te alcançará.

Saberás que a miséria é fruto da ignorância e auxiliarás a vítima do mal, nela encontrando o próprio irmão necessitado de apoio e entendimento.

Aprenderás a ouvir sem revolta, ainda mesmo que o crime te procure os ouvidos, e cultivarás a ajuda ao adversário, ainda mesmo quando te vejas dilacerado, porque o perdão com esquecimento absoluto dos golpes recebidos surgirá espontâneo em teu espírito, assim como a tolerância aparece natural na fonte que acolhe no próprio seio as pedras que lhe atiram.

Ama e compreenderás.

Compreende e servirás sempre mais cada dia, porque então permanecerás sob a glória da luz, inacessível a qualquer incursão das trevas.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Fonte Viva'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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