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"O amor é como a luz - imprescindível para a vida." - Joanna de Ângelis

domingo, 18 de outubro de 2015

DÁDIVAS ESPIRITUAIS

“E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do  homem ressuscite dentre os mortos.” —  (MATEUS, 17: 9.)

Se o homem necessita de grande prudência nos atos da vida comum, maior vigilância se exige da criatura, no trato com a esfera espiritual.

É o próprio Mestre Divino quem no-lo exemplifica.

Tendo conduzido Tiago, Pedro e João às maravilhosas revelações do Tabor, onde se transfigurou ao olhar dos companheiros, junto de gloriosos emissários do plano superior, recomenda solícito: “A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos.”

O Mestre não determinou a mentira, entretanto, aconselhou se guardasse a verdade para ocasião oportuna.

Cada situação reclama certa cota de conhecimento.

Sabia Jesus que a narrativa prematura da sublime visão poderia despertar incompreensões e sarcasmos nas conversações vulgares e ociosas.

Não esqueçamos que todos nós estamos marchando para Deus, salientando-se, porém, que os caminhos não são os mesmos para todos.

Se guardas contigo preciosa experiência espiritual, indubitavelmente poderás usá-la, todos os dias, utilizando-a em doses apropriadas, a fim de auxiliares a cada um dos que te cercam, na posição particularizada em que se encontram; mas não barateies o que a esfera mais alta te concedeu, entregando a dádiva às incompreensões criminosas, porque tudo o que se conquista do Céu é realização intransferível.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

ESFORÇO E ORAÇÃO

“E, despedida a multidão, subiu ao monte a fim de orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.” — (MATEUS, 14: 23)

De vez em quando, surgem grupos religiosos que preconizam o absoluto retiro das lutas humanas para os serviços da oração.

Nesse particular, entretanto, o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. O trabalho e a prece são duas características de sua atividade divina.

Jesus nunca se encerrou a distância das criaturas, com o fim de permanecer em contemplação absoluta dos quadros divinos que lhe iluminavam o coração, mas também cultivou a prece em sua altura celestial.

Despedida a multidão, terminado o esforço diário, estabelecia a pausa necessária para meditar, à parte, comungando com o Pai, na oração solitária e sublime.

Se alguém permanece na Terra, é com o objetivo de alcançar um ponto mais alto, nas expressões evolutivas, pelo trabalho que foi convocado a fazer. E, pela oração, o homem recebe de Deus o auxílio indispensável à santificação da tarefa.

Esforço e prece completam-se no todo da atividade espiritual.

A criatura que apenas trabalhasse, sem método e sem descanso, acabaria desesperada, em horrível secura do coração; aquela que apenas se mantivesse genuflexa, estaria ameaçada de sucumbir pela paralisia e ociosidade.

A oração ilumina o trabalho, e a ação é como um livro de luz na vida espiritualizada.

Cuida de teus deveres porque para isso permaneces no mundo, mas nunca te esqueças desse monte, localizado em teus sentimentos mais nobres, a fim de orares “à parte”, recordando o Senhor.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

CONVÉM REFLETIR

“Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” — (TIAGO, 1: 19.)

Analisar, refletir, ponderar são modalidades do ato de ouvir. É indispensável que a criatura esteja sempre disposta a identificar o sentido das vozes, sugestões e situações que a rodeiam.

Sem observação, é impossível executar a mais simples tarefa no ministério do bem. Somente após ouvir, com atenção, pode o homem falar de modo edificante na estrada evolutiva.

Quem ouve, aprende. Quem fala, doutrina.

Um guarda, outro espalha.

Só aquele que guarda, na boa experiência, espalha com êxito.

O conselho do apóstolo é, portanto, de imorredoura oportunidade.

E forçoso é convir que, se o homem deve ser pronto nas observações e comedido nas palavras, deve ser tardio em irar-se.

Certo, o caminho humano oferece, diariamente, variados motivos à ação enérgica; entretanto, sempre que possível, é útil adiar a expressão colérica para o dia seguinte, porquanto, por vezes, surge a ocasião de exame mais sensato e a razão da ira desaparece.

Tenhamos em mente que todo homem nasce para exercer uma função definida. Ouvindo sempre, pode estar certo de que atingirá serenamente os fins a que se destina, mas, falando, é possível que abandone o esforço ao meio, e, irando-se, provavelmente não realizará coisa alguma.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

NA MEDITAÇÃO

“E foram sós num barco para um lugar deserto.” — (MARCOS, 6:32.)

Tuas mãos permanecem extenuadas por fazer e desfazer.

Teus olhos, naturalmente, estão cheios da angústia recolhida nas perturbações ambientes.

Doem-te os pés nas recapitulações dolorosas.

Teus sentimentos vão e vêm, através de impulsos tumultuáríos, influenciados por mil pessoas diversas.

Tens o coração atormentado.

É natural. Nossa mente sofre sede de paz, como a terra seca tem necessidade de água fria.

Vem a um lugar à parte, no país de ti mesmo, a fim de repousar um pouco.

Esquece as fronteiras sociais, os controles domésticos, as incompreensões dos parentes, os assuntos difíceis, os problemas inquietantes, as idéias inferiores.

Retira-te dos lugares comuns a que ainda te prendes.

Concentra-te, por alguns minutos, em companhia do Cristo, no barco de teus pensamentos mais puros, sobre o mar das preocupações cotidianas...

Ele te lavará a mente eivada de aflições.

Balsamizará tuas úlceras.

Dar-te-á salutares alvitres.

Basta que te cales e sua voz falará no sublime silêncio.

Oferece-lhe um coração valoroso na fé e na realização, e seus braços divinos farão o resto.

Regressarás, então, aos círculos de luta, revigorado, forte e feliz.

Teu coração com Ele, a fim de agires, com êxito, no vale do serviço.

Ele contigo, para escalares, sem cansaço, a montanha da luz.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

RIQUEZA PARA O CÉU

"Ajuntai tesouros no céu..."  Jesus. (MATEUS, 6:20.)

Quem se aflige indebitamente, ao ver o triunfo e a prosperidade de muitos homens impiedosos e egoístas, no fundo dá mostras de inveja, revolta, ambição e desesperança. É preciso que assim não seja!

Afinal, quem pode dizer que retém as vantagens da Terra, com o devido merecimento?

Se observamos homens e mulheres, despojados de qualquer escrúpulo moral, detendo valores transitórios do mundo, tenhamos, ao revés, pena deles.

A palavra do Cristo é clara e insofismável.  "Ajuntai tesouros no céu"  disse-nos o Senhor.

Isso quer dizer "acumulemos valores íntimos para comungar a glória eterna!"

Efêmera será sempre a galeria de evidência carnal.

Beleza física, poder temporário, propriedade passageira e fortuna amoedada podem ser simples atributo da máscara humana, que o tempo transforma, infatigável.

Amealhemos bondade e cultura, compreensão e simpatia.

Sem o tesouro da educação pessoal é inútil a nossa penetração nos céus, porquanto estariamos órfãos de sintonia para corresponder aos apelos da Vida Superior.

Cresçamos na virtude e incorporemos a verdadeira sabedoria, porque amanhã serás visitado pela mão niveladora da morte e possuirás tão-somente as qualidades nobres ou aviltantes que houveres instalado em ti mesmo.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Fonte Viva'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

domingo, 21 de junho de 2015

NA PREGAÇÃO


"Eu de muito boa-vontade gastarei e me deixarei gastar pela vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado." —  Paulo.(II CORÍNTIOS, 12:15.)

Há numerosos companheiros da pregação salvacionista que, de bom grado, se elevam a tribunas douradas, discorrendo preciosamente sobre os méritos da bondade e da fé, mas,  se convidados a contribuir nas boas obras, sentem-se feridos na bolsa e recuam apressados, sob disparatadas alegações.

Impedimentos mil lhes proíbem o exercício da caridade e afastam-se para diferentes setores, onde a boa doutrina lhes não constitua incômodo à vida calma.

Efetivamente, no entanto, na prática legítima do Evangelho não nos cabe apenas gastar o que temos, mas também dar do que somos.

Não basta derramar o cofre e solucionar questões ligadas à experiência do corpo.

É imprescindível darmo-nos, através do suor da colaboração e do esforço espontâneo na solidariedade, para atender, substancialmente, as nossas obrigações, primárias, à frente do Cristo.

Quem, de algum modo, não se empenha a benefício dos companheiros, apenas conhece as lições do Alto nos círculos da palavra.

Muita gente espera o amor alheio, a fim de amar, quando tal atitude somente significa dilação nos empreendimentos santificadores que nos competem.

Quem ajuda e sofre por devoção à Boa Nova, recolhe suprimentos celestes de força paar agir no progresso geral.

Lembremos-nos de que Jesus não só cedeu, em favor de todos, quanto poderia reter em seu próprio benefício, mas igualmente fez a doação de si mesmo pela elevação comum.

Pregadores que não gastam e nem se gastam pelo engradecimento das idéias redentoras do Cristianismo são orquídeas do Evangelho sobre o apoio problemático das possibilidades alheias; mas aquele que ensina e exemplifica, aprendendo a sacrificar-se pelo erguimento de todos, é a árvore robusta do Eterno Bem, manifestando o Senhor no solo rico da verdadeira fraternidade.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Fonte Viva'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

NA PRESENÇA DO AMOR

"Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo." —  João. (I JOÃO, 2: 10.)

Quem ama o próximo sabe, acima de tudo, compreender. E quem compreende sabe livrar os olhos e os ouvidos do venenoso visco do escândalo, a fim de ajudar, ao invés de acusar ou desservir.

É necessário trazer o coração sob a luz da verdadeira fraternidade, para reconhecer que somos irmãos uns dos outros, filhos de um só Pai.

Enquanto nos demoramos na escura fase do apego exclusivo a nós mesmos, encarceramo-nos  no egoísmo e exigimos que os outros nos amem. Nesse passo infeliz, não sabemos querer senão a nós próprios, tomando os semelhantes por instrumentos de nossa satisfação.

Mas se realmente amamos o companheiro de caminho, a paisagem de vida se modifica, de vez que a claridade do amor nos banhará a visão.

Ama, pois, e assim como a lama jamais ofende a luz, a ofensa não mais te alcançará.

Saberás que a miséria é fruto da ignorância e auxiliarás a vítima do mal, nela encontrando o próprio irmão necessitado de apoio e entendimento.

Aprenderás a ouvir sem revolta, ainda mesmo que o crime te procure os ouvidos, e cultivarás a ajuda ao adversário, ainda mesmo quando te vejas dilacerado, porque o perdão com esquecimento absoluto dos golpes recebidos surgirá espontâneo em teu espírito, assim como a tolerância aparece natural na fonte que acolhe no próprio seio as pedras que lhe atiram.

Ama e compreenderás.

Compreende e servirás sempre mais cada dia, porque então permanecerás sob a glória da luz, inacessível a qualquer incursão das trevas.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Fonte Viva'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

PARA TESTEMUNHAR

“E vos acontecerá isto para testemunho.” — Jesus. (LUCAS, 21: 13.)

Naturalmente que o Mestre não folgará de ver seus discípulos mergulhados no sofrimento. Considerando, porém, as necessidades extensas dos homens da Terra, compreende o caráter indispensável das provações e dos obstáculos.

A pedagogia moderna está repleta de esforços seletivos, de concursos de capacidade, de testes da inteligência.

O Evangelho oferece situações semelhantes.

O amigo do Cristo não deve ser uma criatura sombria, à espera de padecimentos; entretanto, conhecendo a sua posição de trabalho, num plano como a Terra, deve contar com dificuldades de toda sorte.

Para os gozos falsificados do mundo, o Planeta está cheio de condutores enganados.

Como invocar o Salvador para a continuidade de fantasias? Quando chamados para o Cristo, é para que aprendamos a executar o trabalho em favor da esfera maior, sem olvidarmos que o serviço começa em nós mesmos.

Existem muitos homens de valor cultural que se constituíram em mentores dos que desejam mentirosos regalos no plano físico.

No Evangelho, porém, não acontece assim. Quando o Mestre convida alguém ao seu trabalho, não é para que chore em desalento ou repouse em satisfação ociosa. 

Se o Senhor te chamou, não te esqueças de que já te considera digno de testemunhar.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

terça-feira, 5 de maio de 2015

O MUNDO E O MAL


“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.”  —  Jesus. (JOÃO, 17: 15.)

Nos centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a idéia da morte. Muitos companheiros não crêem na paz, nem no amor, senão em planos diferentes da Terra. A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis para quem nunca levou em linha de conta o esforço próprio.

O anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do espírito.

Orando ao Pai pelos discípulos, Jesus rogou para que não fossem retirados do mundo, e, sim, libertos do mal.

O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.

A Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma, sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias.

De nada vale partirmos do planeta, quando nossos males não foram exterminados convenientemente. Em tais circunstâncias, assemelhamo-nos aos portadores humanos das  chamadas moléstias incuráveis. Podemos trocar de residência; todavia, a mudança é quase nada se as feridas nos acompanham. Faz-se preciso, pois, embelezar o mundo e aprimorá-lo, combatendo o mal que está em nós.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

COMER E BEBER

“Então, começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença e tens ensinado nas nossas ruas.” — Jesus (LUCAS, 13: 26.)

O versículo de Lucas, aqui anotado, refere-se ao pai de família que cerrou a porta aos filhos ingratos.

O quadro reflete a situação dos religiosos de todos os matizes que apenas falaram, em demasia, reportando-se ao nome de Jesus. No dia da análise minuciosa, quando a morte abre, de novo, a porta espiritual, eis que dirão haver “comido e bebido” na presença do Mestre, cujos ensinamentos conheceram e disseminaram nas ruas.

Comeram e beberam apenas. Aproveitaram-se dos recursos egoisticamente. Comeram e acreditaram com a fé intelectual. Beberam e transmitiram o que haviam aprendido de outrem. Assimilar a lição na existência própria não lhes interessava a mente inconstante.

Conheceram o Mestre, é verdade, mas não o revelaram em seus corações. Também Jesus conhecia Deus; no entanto, não se limitou a afirmar a realidade dessas relações. Viveu o amor ao Pai, junto dos homens. Ensinando a verdade, entregou-se à redenção humana, sem cogitar de recompensa. Entendeu as criaturas antes que essas o entendessem, concedeu-nos supremo favor com a sua vinda, deu-se em holocausto para que aprendêssemos a ciência do bem.

Não bastará crer intelectualmente em Jesus. É necessário aplicá-lo a nós próprios.

O homem deve cultivar a meditação no círculo dos problemas que o preocupam cada dia. Os irracionais também comem e bebem. Contudo, os filhos das nações nascem na Terra para uma vida mais alta.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida". Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sábado, 21 de março de 2015

PAZ

“Disse-lhes, pois, Jesus, outra vez: Paz seja convosco.”  (JOÃO, 20:21.)

Muita gente inquieta, examinando o intercâmbio entre os novos discípulos do Evangelho e os desencarnados, interroga, ansiosamente, pelas possibilidades da colaboração espiritual, junto às atividades humanas.

Por que razão os emissários do invisível não proporcionam descobertas sensacionais ao mundo?

Por que não revelam os processos de cura das moléstias que desafiam a Ciência?

Como não evitam o doloroso choque entre as nações?

Tais investigadores, distanciados das noções de justiça, não compreendem que seria terrível furtar ao homem os elementos de trabalho, resgate e elevação.

Aborrecem-se, comumente, com as reiteradas e afetuosas recomendações de paz das comunicações do Além-Túmulo, porque ainda não se harmonizaram com o Cristo.

Vejamos o Mestre com os discípulos, quando voltava a confortá-los, do plano espiritual. Não lhe observamos na palavra qualquer recado torturante, não estabelece a menor expressão de sensacionalismo, não se adianta em conceitos de revelação supernatural.

Jesus demonstra-lhes a sobrevivência e deseja-lhes paz.

Será isso insuficiente para a alma sincera que procura a integração com a vida mais alta? Não envolverá, em si, grande responsabilidade o fato de reconhecerdes a continuação da existência, além da morte, na certeza de que haverá exame dos compromissos individuais?

Trabalhar e sofrer constituem processos lógicos do aperfeiçoamento e da ascensão. E que atendamos a esses imperativos da Lei, com bastante paz, é o desejo amoroso e puro de Jesus Cristo.

Esforcemo-nos por entender semelhantes verdades, pois existem numerosos aprendizes aguardando os grandes sinais, como os preguiçosos que respiram à sombra, à espera do fogo-fátuo do menor esforço.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 19 de março de 2015

O COMPANHEIRO

“Não devias tu igualmente ter compaixão do teu  companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?” —  Jesus .(MATEUS, 18:33.)


Em qualquer parte, não pode o homem agir, isoladamente, em se tratando da obra de Deus, que se aperfeiçoa em todos os lugares.

O Pai estabeleceu a cooperação como princípio dos mais nobres, no centro das leis que regem a vida.

No recanto mais humilde, encontrarás um companheiro de esforço.

Em casa, ele pode chamar-se “pai” ou “filho”;  no caminho, pode denominar-se “amigo” ou “camarada de ideal”.

No fundo, há um só Pai que é Deus e uma grande família que se compõe de irmãos.

Se o Eterno encaminhou ao teu ambiente um companheiro menos desejável, tem compaixão e ensina sempre.

Eleva os que te rodeiam.

Santifica os laços que Jesus promoveu a bem de tua alma e de todos os que te cercam.

Se a tarefa apresenta obstáculos, lembra-te das inúmeras vezes em que o Cristo já aplicou misericórdia ao teu espírito. Isso atenua as sombras do coração.

Observa em cada companheiro de luta ou do dia uma bênção e uma oportunidade de atender ao programa divino, acerca de tua existência.

Há dificuldades e percalços, incompreensões e desentendimentos? Usa a misericórdia que Jesus já usou contigo, dando-te nova ocasião de santificar e de aprender.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

PADECER

“Nada temas das coisas que hás de padecer.” — (APOCALIPSE, 2:10.)

Uma das maiores preocupações do Cristo foi alijar os fantasmas do medo das estradas dos discípulos.

A aquisição da fé não constitui fenômeno comum nas sendas da vida.

Traduz confiança plena.

Afinal, que significará “padecer”?

O sofrimento de muitos homens, na essência, é muito semelhante ao do menino que perdeu seus brinquedos.

Numerosas criaturas sentem-se eminentemente sofredoras, por não lhes ser possível a prática do mal; revoltam-se outras porque Deus não lhes atendeu aos caprichos perniciosos.

A fim de prestar a devida cooperação ao Evangelho, é justo nos incorporemos à caravana fiel que se pôs a caminho do encontro com Jesus, compreendendo  que o amigo leal é o que não procura  contender e está sempre disposto à execução das boas tarefas.

Participar do espírito de serviço evangélico é partilhar das decisões do Mestre, cumprindo os desígnios divinos do Pai que está nos Céus.

Não temamos, pois, o que possamos vir a sofrer.

Deus é o Pai magnânimo e justo. Um pai não distribui padecimentos. Dá corrigendas e toda corrigenda aperfeiçoa.

Ditado pelo Espírito Emmanuel. Do livro 'Caminho, Verdade e Vida'. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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